sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Voto obrigatório ou voto livre?



Minha visão é sistêmica e, isso não significa, necessariamente, ser algo bom! É difícil aceitar qualquer beleza em um sistema que regula a si próprio indiferente a seus componentes. Nosso planeta é exemplo de um sistema que, para se “ajustar”, não fará diferenças étnicas, raciais, sociais ou semelhantes! Já temos exemplos!

Quanto mais um sistema recebe ações coercitivas, mais ele busca o equilíbrio. Quanto mais a repressão ao crime cresce, mais o sistema de criminosos inova e, muitas vezes, retornam mais fortes.

A “abordagem” para modificar o comportamento de um sistema está na identificação de seus pontos vulneráveis. Esse é, também o conceito da acupuntura: uma simples “agulhada” pode encadear um efeito “borboleta”, no caso, favorável à saúde do paciente como um todo.

Concluindo: o voto obrigatório tem sido uma intervenção em um sistema que deveria se auto-regular. Quanto mais insistirmos nessa intervenção sistêmica, piores serão os efeitos a longo prazo! Em suma, é melhor pagar o preço hoje de um sistema que vai oscilar e errar muito do que pagar o preço de um sistema que vai sucumbir ou preponderar às custas de toda a população. Se for para errar, vamos errar agora! Chega de conivência!

Um comentário:

  1. Discussão importante. Até admitiria o voto facultativo, mas dentro de um contexto de uma reforma política ampla. Sozinho, pode trazer mais prejúizo do que danos. Mas precisamos debater a reforma política sempre. Quanto mais pessoas se interessarem e entenderem sua importância, mais provável dela sair.

    Abs

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