Photo by © Niro
Duas coisas fugiram de mim hoje! E nem tentei prendê-las, pois pessoas e sentimentos são coisas
muito parecidas. São como areia: quanto mais apertamos mais elas se vão, escorrendo pelos dedos!
Acho que usei as palavras erradas, ou sou errado, não sei exatamente! Estou triste, mas é o tipo
de sentimento que conduz à reflexão, ao questionamento e, por consequência, à mudança e ao aprendizado!
Tudo pode aproximar ou fugir a cada instante, a cada momento!
É parecido com o automático de uma máquina fotográfica que diz: você tem 10 ou 20 segundos
para se fazer presente! E ela acaba fotografando não a nossa verdadeira imagem,
mas a imagem verdadeira de nossa ansiedade.
Se aceitamos a troca pela eternidade da imagem, acabamos por perder a identidade na imagem.
Tudo difenrente do que eu leio na foto que fiz acima! Momento de um casal, não casual!
Sincronicidade congelada!
De acordo c HERÁCLITO de ÉFESO, filósofo da Grécia Antiga: pánta rheî, tudo flui, tudo muda, o devir é universal e eterno. Assim, toda imagem-congelada não poderá ser mais do a parte de um todo q existe em movimento constante. Ou seja: todas as imagens-parte deste todo-em-movimento são necessariamente verdadeiras. A questão, mto bem levantada por vc neste post, é tb uma questão SEMIÓTICA: qual é a imagem-parte q REPRESENTA melhor (mais verdadeiramente) este todo-em-movimento?
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